Conteúdos teóricos e práticos da disciplina de comunicação gráfica audiovisual - CGA - CMRPP

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Teoria de Gestalt:

A psicologia da Gestalt em trabalhos das décadas de 1930 e 1940 levantou muitas das hipóteses que são estudadas pelos cientistas da visão actualmente.

As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre como as pessoas percebem componentes visuais como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas partes componentes. Gestalt é uma palavra alemã que significa "configuração" ou "padrão". De acordo com essa teoria, há seis factores principais que determinam como nós agrupamos coisas de acordo com a percepção visual.

Percepção visual:

Percepção visual, no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas aos sentidos. É o produto final da visão consistindo na habilidade de detectar a luz e interpretar (ver) as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico.

Na estética, entende-se por percepção visual um conhecimento teórico, descritivo, relacionado à forma e suas expressões sensoriais. Um tipo de talento, uma característica desenvolvida como uma habilidade de um escultor ou pintor que diferencia os pontos relevantes e não-relevantes de sua obra. Para que depois de pronta - em uma análise mais detalhada - possa explicar os atributos ali contidos.

Artes visuais, função e mensagem:

A área da Arte Visual e Design é extremamente ampla. Abrange qualquer forma de representação visual, ou seja, cor e forma. Outras formas visuais dramáticas costumam ser incluídas em outras categorias, como teatro, música ou ópera, apesar de não existir fronteira rígida. É o caso da arte corporal e da arte iterativa ou mesmo do Cinema e do Vídeo-arte, inter alia.

As artes que normalmente lidam com a visão como o seu meio principal de apreciação costumam ser chamadas de artes visuais. Consideram-se artes visuais as seguintes: pintura, desenho, gravura,fotografia e cinema. Além dessas, são consideradas ainda como artes visuais: a escultura, a instalação, a arquitectura, a novela, o web design, a moda, a decoração e o paisagismo.



Mensagem:

A Mensagem é, no sentido geral, o objecto da comunicação. Dependendo do contexto, o termo pode se aplicar tanto ao conteúdo da informação quanto à sua forma de apresentação.

Na Teoria da Comunicação, uma mensagem é enviada de um emissor para um receptor. Abaixo há algumas definições comuns:

* Qualquer pensamento ou ideia expressada brevemente em um linguagem aberta ou secreta (código), preparada numa forma possível de transmissão por qualquer meio de comunicação.
* Uma quantidade arbitrária de informação cujos início e fim são definidos ou implicados.
* Informação de registo, uma corrente de dados expressados em uma linguagem aberta ou encriptada (notação) e preparada em um formato especificado para a transmissão pretendida por um sistema de telecomunicações.

Existem diversas formas de um emissor transmitir uma mensagem para o receptor. Porém, para que a transmissão dessa mensagem tenha sucesso, alguns cuidados devem ser adoptados. É primordial que o emissor conheça a "bagagem" cultural, ou mesmo a vivência, do seu receptor para que ele possa estudar a linguagem que será utilizada para passar a mensagem. Feito isso, a linguagem do emissor deve ter proximidade com a linguagem do receptor.
Elementos da comunicação visual:


Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações selectivas. A estrutura da obra visual é a força que determina quais elementos visuais estão presentes, e com qual ênfase essa presença ocorre.
A utilização dos componentes visuais básicos como meio de conhecimento e compreensão tanto de categorias completas dos meios visuais quanto de obras individuais é um método excelente para explorar o sucesso potencial e consumado de sua expressão.

O ponto:

O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima.

Dois pontos são instrumentos úteis para medir o espaço no meio ambiente ou no desenvolvimento de qualquer tipo de projecto visual. Aprendemos cedo a utilizar o ponto como sistema de notação ideal, junto com a régua e outros instrumentos de medição, como o compasso.



A linha:

Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identifica-los individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha.

Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática; é o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. A linha é muito usada para descrever essa justaposição, tratando-se, nesse caso, de um procedimento artificial.

A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.



A cor:
A cor é um fenómeno óptico provocado pela acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor tem maiores afinidades com as emoções. A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas.

Matiz ou croma, é a cor em si, e existe em número superior a cem.

Saturação, que é a pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza.

Luminosidade ou acromática, é o brilho relativo, do claro ao escuro, das gradações tonais ou de valor.



A textura:

A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tacto.

Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. No campo visual, seria a relação de dimensões entre duas ou mais formas.

Anatomia da mensagem visual:

Podemos verificar três tipos de mensagens visuais tais como o representacional, o abstracto e o simbólico. A mensagem visual representacional é tudo o que vemos em nossa volta e identificamos, ou seja, tudo o que verificamos do meio ambiente.A mensagem visual abstracta é a forma como interpretamos aquilo que observamos isto é, enfatizando os meios directos, emocionais da criação de uma mensagem. As visualizações simbólicas, são todos os símbolos criados pelo homem para codificar informações ou algo que se possa visualizar.Estes níveis de mensagens visuais estão interligados e sobrepõem-se embora distinguíveis, ambos têm um valor de táctica para a criação de mensagens e de qualidades no processo da visão.



Anatomia da mensagem visual:
Introdução ao alfabeto visual/carácter e conteúdo:



Nesta imagem encontra-se uma demonstração de um alfabeto visual.


Utilizamos e exploramos a linguagem e, dessa forma, o alfabeto e as suas letras, em diversas áreas do conhecimento, desde a Língua Portuguesa à Educação Visual.
Falamos de ortografia, sintaxe, gramática e muito mais, e todos nos orgulhamos da nossa muito praticada caligrafia.

Todos temos um tipo de escrita pessoal, mais ou menos legível, e contactamos diariamente com umas boas dezenas de tipos de letra, tanto em textos escritos à mão, como na imprensa, computador, televisão, etc. Na verdade são milhares, criados desde o aparecimento da escrita para satisfazer as mais variadas necessidades e, neste preciso momento, provavelmente alguém se prepara para lançar mais um tipo de letra, na esperança que outros decidam o utilizar para comunicar.

Existem vários elementos básicos de comunicação visual:

* Alfabeto visual
* Ponto
* Linha
* Signo, marca e sinal
* Superfície e textura
* Espaço
* Cores
* Proporção
* Luz, sombra e volume
* Perspectiva








MODULO 2 :

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Sinopse de uma curta metragem:

"O Gato Aborrecido"



O Filme que mais gostei foi o do gato, portanto vou vos falar um pouco sobre ele. Este filme resume-se a um gato que queria atenção, mas o seu dono estava ocupado a ver televisão e ele então fez tudo para o aborrecer, para atingir o seu objectivo "CHEGAR AO SOFÁ".
No fim, passado bastante tempo e trabalho la consegui o seu adorável sofá.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O MUNDO MULTINACIONAL - A COMUNICAÇÃO UNIVERSAL - A ALDEIA GLOBAL:


Aldeia global foi criado pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan .
Marshall McLuhan foi o primeiro filósofo das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações. Ele elegeu a televisão como um meio de comunicação de massa em nível internacional, que começava a ser integrado via satélite. Esqueceu-se que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidireccionais e entre dois indivíduos. Só agora, com o celular e a internet é que o conceito começa a se concretizar.
O princípio que preside a este conceito é o de um mundo interligado, com estreitas relações económicas, políticas e sociais, fruto da evolução das Tecnologias da Informação e da Comunicação, particularmente da World Wide Web, diminuidoras das distâncias e das incompreensões entre as pessoas e promotor da emergência de uma consciência global interplanetária, pelo menos em teoria.
O MODERNISMO:


Modernismo é o conjunto de movimentos culturais. Escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX, encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitectura, design, pintura, escultura, teatro e a música modernas.

O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida quotidiana. Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e iminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
O DESIGN E COMUNICAÇÃO:










Design é um processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto.
Actualmente os mais comuns de design são:
* Design de produto;
* Design gráfico;
* Design de moda;
* Design de interiores;
Design também pode ser uma prática e ideologia de design que têm as suas origens no século XIX, para além de ser o estilo característico de design da primeira metade de século XX.
No século XIX, em função do desenvolvimento das novas tecnologias industriais, houve uma necessidade em se criar uma divisão clara entre o artista plástico e o designer.
O STAR SYSTEM E O SONHO AMERICANO:



O sistema estelar foi o método de criação e promoção e exploração de estrelas de cinema em clássicos do cinema de Hollywood.
Estúdios iria seleccionar promissores actores jovens e criar personas para eles, muitas vezes inventando novos nomes e até mesmo novos horizontes. O sistema de estrelas pôs a ênfase na imagem, em vez de agir, apesar de aulas de actuação discreta, voz e dança era uma parte comum do regime.
O sistema de estúdio foi um dos meios de produção e distribuição de filmes dominante em Hollywood desde o inicio dos anos 1920 até aos anos 1950.
O Sonho Americano foi inventado pelo histórico James Tuslow Adams em 1931. O sonho americano é a oportunidade de alcançar uma maior prosperidade material que não foi possível, no antigo país ou no país de origem.
O CINEMA EXPRESSIONISTA ALEMÃO:


O expressionismo tem raízes na pintura, surgiu por volta de 1910 e foi rapidamente adoptado pelo teatro, pela literatura e pela arquitectura. Esta corrente influenciava as reacções emocionais do artista opondo-se à visão tradicional segundo a qual o artista se devia esforçar para reproduzir fielmente apenas a aparência natural do objecto do seu trabalho.
O expressionismo no cinema alemão começa em 1919, com o célebre filme de Robert Wiene: "O Gabinete do Doutor Caligari".
Caligari transporta-nos para um mundo de puro pesadelo que coincide com a instabilidade política do momento:
• muros cheios de grafittis;
• prédios inclinados;
• panos de fundo desbotados de onde se destacam figuras geométricas abruptas e personagens alucinadas;
O horror, o fantástico e o crime eram os temas dominantes do expressionismo.
Os filmes expressionistas foram produzidos apenas durante alguns anos, no entanto os seus temas foram integrados em filmes posteriores resultando no controlo artístico do cenário, luz e sombra de forma a acentuar a atmosfera do filme.

No video em baixo observamos uma parte de um filme Alemão "The Cabinet of Dr Caligari" de 1919:

O CINEMA AMERICANO E AS NOVAS NARRATIVAS GRIFFITH E PORTER:






David Llewelyn Wark Griffith ( como se ve na imagem), geralmente conhecido por D.W. Griffith , era um director estadunidense.
Começou sua carreira como um próspero dramaturgo, ou seja, um escritor de dramas mas não conseguiu fazer sucesso e tornou-se actor. Encontrou o seu caminho no cinema e em pouco tempo dirigia um grande corpo de trabalho.
A sua nova empresa tornou-se um parceiro autónomo de produção na Triangle Pictures Corporation com os Keyston Studios e Thomas Ince. Através do David W. Griffith Corp, ele produziu "O nascimento de uma nação" (1915).
O Nascimento de Uma Nação foi extremamente popular mas expressava a visão racista da época. A parceria terminou em 1917 e Griffith foi para a ArtCraft e depois para a First nacional. Ao mesmo tempo fundou a United Artists, junto com Charles Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks.
Na primeira viagem de Griffith para a California, ele e sua empresa descobriram uma pequena vila para filmar o Hollywood. Com isso, American Mutoscope and Biograph Company foi a primeira empresa a filmar em Hollywood: In Old California (1910).
Apesar da United Artists ter sobrevivido como empresa, a ligação de Griffith com ela foi curta, e apesar de alguns de seus filmes posteriores serem bons, ele nunca mais conseguiu sucesso comercial.
Griffith fez apenas dois filmes com som, Abrham Linclon (1930) e The Struggle (1931), como nenhum foi bem sucedido, nunca mais fez filmes e embora não tenha tido grande sucesso Griffith foi considerado o pai da gramática cinematográfico.
As cinco forças de Porter
Porter refere-se a essas forças como micro ambiente, em contraste com o termo mais geral macro ambiente e utilizam essas forças numa empresa que afecta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.
PATHÉ E GAUMONT, A INDUSTRIA CINEMATOGRÁFICA:



Pathé Pathé Frères é o nome de empresas de base da indústria de cinema.
Em 1896, Pathé tinha quatro irmãos que reuniriam as suas economias para criar uma empresa para a venda de fonógrafos. Dois dos irmãos abandonaram esta parceria, sendo assim Charles e Emile Pathé, que iriam promover o que se tornou a maior empresa de fonografia e o mundo do cinema. O principal arquitecto do sucesso do negócio do filme é Charles Pathé,porque ajudou a abrir uma loja de gramofones em 1894 e estabeleceu uma fábrica na vitrola. O seu sucesso industrial começou, quando viu as oportunidades oferecidas pelo novo entretenimento e, sobretudo pela indústria cinematográfica. Tendo tomado a decisão de expandir a sua actividade no fabrico de equipamento para cinema, Charles Pathé, com o cargo de preside o crescimento deu-se rapidamente, crescendo bastante a sua empresa. Ele recebeu o apoio decisivo do investidor, Grivolas, que irá fornecer capital de um milhão de francos, o que permitirá a expansão da empresa.
Gaumont Film Company, é uma empresa de produção de cinema francês fundado em 1895 pelo engenheiro que virou inventor, Léon Gaumont. É a empresa de cinema mais antiga em funcionamento no mundo.
A empresa começou a produzir curtas-metragens em 1897 para promover a sua marca de câmera-projetor. A empresa fabricou o seu próprio equipamento e filmes produzidos em massa até 1907.
EDISON E O PRINCIPIO DO CINEMA SONORO:








Um dos inventos que tornaram possível o advento do cinema sonoro foi uma das invenções de Landell de Moura( homen da imagen):
O telefone sem fio, transformava as variações de frequência e amplitude do sinal de áudio em variações de intensidade de luz na mesma cadência. O Som é captado por um microfone, passa por um amplificador, sendo que a saída deste alimenta uma Lâmpada cuja intensidade de luz e frequência de luz varia com a forma de onda do som captado. Esta luz por sua vez é focada sobre uma
lente que será dirigida sobre a trilha sonora do filme. O processo inverso deve ser aplicado para transformar as variações dos tons de cinza ao negro gravados na trilha sonora para reproduzir o som original da gravação.
O CINEMA FANTASTICOS DE MELIES:


Georges Méliès nasceu na França e passou parte da sua juventude desenvolvendo números de magia e truques de ilusionismo. Depois de assistir a primeira apresentação dos Lumière, decide-se pelo cinema, transformando-o de curiosidade em entretenimento. Realizava uma nova forma de espetáculo, porém ligada à tradição teatral, a câmera ficava sempre a uma distância convencional da cena representada, como num teatro um espectador se conserva sempre a mesma distância do palco.

Não foi Méliès que inventou a ficção, mas foi ele que inventou o cinema fantástico, antes dele um filme simplesmente recriava algo que poderia acontecer na vida real. Por isso é considerado o pai da arte no cinema.


Filmes que realizou:

* O Homen de Quatro Cabeças
* Cinderela
* A Danação de Fausto
* Viagem a Lua
* A Coroação de Eduardo VII
* Viagens de Guliver
* Mil e Umas Noites
* Vinte Mil Léguas Submarinas
* A Conquista do Pólo
* Os Delírios do Barão Münchausen


No video que se segue demonstro uma parte do filme "Cinderela" de Méliés:


CINEMA DOCUMENTAL:


O documentário ocupa uma posição ambígua na história e teoriado cinema. Pertence a uma grande categoria designada por não-ficção, daqual também fazem parte a reportagem, o filme institucional, etc.
O documentário demarca-se da ficção por pretender de uma maneira própria oferecer um acesso ao nosso mundo. Mas, ao contrário de outros registos de não-ficção que fazem, por exemplo, um tratamento informativo ou promocional da realidade, o documentário tem como motivação fazer um tratamento criativo da realidade. Embora em alguns momentos da sua história o documentário tenha optado por determinados recursos cinematográficos (câmara ao ombro, não direcção de actores, etc.) em detrimento de outros, de modo a garantir a autenticidade do representado, nada impediu, nesses mesmos momentos, interessantes cruzamentos com os recursos da ficção.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

IRMAOS LUMIERE:


No dia 27 de Dezembro de 1895,os irmãos Lumière organizam a primeira projecção cinematográfica pública e paga. Os bilhetes de entrada custavam 1 franco e davam direito a ver dez pequenos filmes de cerca de um minuto cada um. O público, a princípio, mostra-se desconfiado. Contudo, os primeiros espectadores ficaram estupefactos ao ver a chegada duma locomotiva na gare de Ciotat. Alguns dos espectadores chegaram mesmo a fazer um movimento de recuo para escapar ao avanço da máquina, pensando que ela se precipitaria realmente sobre eles. A esta primeira projecção assistiram trinta e três pessoas, entre elas Georges Méliès.
Georges Méliès, tentou negociar com os irmãos Lumière a compra do invento, por uma grande soma de dinheiro mas os irmãos recusaram, explicando que o cinematógrafo não era uma diversão, mas sim, uma técnica científica moderna sem interesse comercial. Numa entrevista, Meliès disse:
«No fim da sessão, fiz ofertas aos senhores Lumière para a compra de um dos seus aparelhos para o meu teatro. Recusaram. Cheguei a oferecer-lhes 10.000 francos, o que me pareceu uma soma enorme. O senhor Thomas, director do Museu Grévin, com o mesmo objectivo, ofereceu-lhes 20.000 francos, que foram também recusados. Por fim, o senhor Lallemand, director do teatro Folies-Bergères, também presente, chegou aos 50.000 francos. De nada valeu..."


O video que se segue o dos irmãos Lumiere " Chegada a Estação" de 1895:


ZOOTROP:




Zootropo( figura ), do grego zoe (vida) e trope (girar), também denominado zoetrope ou daedelum, máquina estroboscópica criada em 1834 por William George Horner, composta por um tambor circular com uns cortes, através dos quais o espectador olha para que os desenhos dispostos em tiras sobre o tambor, ao girar, pareçam em movimiento.

Foi um jogo muito popular na época e um dos avanços até a aparição do cinema criado na primeira metade do século XIX.
CALEIDOSCÓPIO:

Um caleidoscópio ou calidoscópio é um aparelho óptico formado por um pequeno tubo de cartão ou de metal, com pequenos fragmentos de vidro colorido, que, através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos inclinados, apresentam, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis de efeito visual.

Historia:

O caleidoscópio foi inventado na Inglaterra, em 1817, pelo físico escocês David Brewster (1781-1868), enquanto realizava experimentos sobre a polarização da luz. Cerca de doze ou dezesseis meses mais tarde ele despertava a admiração universal. Conta-se que, à época, um rico francês adquiriu um caleidoscópio por 20.000 francos. Era feito com pérolas e gemas preciosas em vez de pedaços de vidro colorido.

Afirma-se que o caleidoscópio já era conhecido no século XVII, ou até mesmo muito antes, pelos antigos gregos.

O caleidoscópio de Brewster consistia em um tubo com pequenos fragmentos de vidro colorido e dois espelhos que formavam um ângulo de 45 a 60 graus entre si. Os pedaços de vidro refletiam-se nos espelhos, cujos reflexos simétricos, provocados pela passagem da luz, criavam a imagem em cores.

Atualmente o calidoscópio é formado por um pequeno tubo, no fundo do qual há pedaços coloridos de vidro ou de outro material e três espelhos dispostos de tal forma que, ao se movimentar o tubo, visualizam-se diferentes figuras coloridas em imagens multiplicadas que se formam em arranjos simétricos. Estes espelhos podem ser ser dispostos em ângulos diferentes: a 45°, cada um dos três espelhos formava oito imagens duplicadas. A 60°, formava seis imagens e a 90°, formava quatro imagens.

Embora tenha sido inventado para fins de estudo científico, durante muito tempo o caleidoscópio foi considerado apenas como um divertido brinquedo. Hoje é usado para fornecer padrões de desenho geométrico. Inventou-se um dispositivo para fotografar as formas do caleidoscópio, registrando-se assim, mecanicamente, os mais diversos padrões ornamentais.

Pequena amostra dum Caleidoscopio:


INVENÇÃO DE RICHARD MADOX:

Richard Madox, em 1871, desenvolveu a emulsão gelatinosa, uma película sensível a luz e flexível, a base de gelatina e brometo de prata, que poderia ser usada em placas mais finas e em rolos, o que veio a facilitar o manuseio das películas e causou uma revolução no formato e no tamanho da câmeras fotográficas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ARTE RUPESTRE:




Imagem: pequena demonstração da arte rupestre.


O tipo de arte mais antigo da história é a arte rupestre, baseia-se principalmente nas pinturas, desenhos ou representações artísticas gravadas nas paredes e tetos das cavernas.
Na vida do Homem pré-histórico tinha lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitavam.
As figuras de grandes animais selvagens eram representadas nas cavernas pois a figura humana raramente era representada.
SOMBRAS CHINESAS:






Na china, os bonecos animados começaram há 2 mil anos. Dizem-se que as sombras foram primeiro tipo de boneco utilizado para teatro, há cerca de mil anos.As Sombras Chinesas, tradicionalmente são figuras recortadas em couro e actualmente são mais usadas em cartão liso ou acetato.
O movimento dos bonecos é feito por arames ou fios e pode ser visto pelo público do outro lado do ecrã.As “Sombras Chinesas” são manipuladas por baixo e por trás, normalmente por uma vara e por vezes por meio de fios.
Usa - se mais uma vara principal para segurar e mexer a figura, podendo depois serem utilizadas varetas e fios extra para os movimentos dos membros e da cabeça. As figuras são convencionalmente apresentadas umas em perfil, outras de frente e podem ser decoradas recortando pequenos buracos.A cor pode ser introduzida cobrindo os buracos com acetato ou papel celofane coloridos.

No video que se segue temos a demonstraçao de como fazer sombras chinesas:


CAMERA ESCURA:








A camêra escura como se pode observar na imagem, foi uma invenção no campo da óptica e um dos passos mais importante que conduziram à fotografia; ainda hoje os dispositivos de fotografia são conhecidos como "câmeras".
A câmara escura era usada por artistas no século século XVI, como um auxílio para os esboços nas pinturas.

A razão desse fenómeno:
Um ponto do objecto envia luz em todas as direcções, a parede de vidro fosco, no entanto, é atingida apenas pelo raio, que, passando pelo orifício, alcança o fundo da câmara. Aplicando o mesmo raciocínio aos demais pontos do objecto, constataremos que a imagem, que se forma sobre o vidro fosco, apresenta-se invertida.
LANTERNA MÁGICA:




Imagem: Representação da Lanterna Magica.

O princípio desta lanterna consiste em fazer aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaços de vidro fino, com cores bem transparentes.
A origem da lanterna mágica é provavelmente muito antiga, mas foi apenas no século 17 que o padre jesuíta alemão Athanasius Kircher a descreveu de forma precisa.
HELIOGRAFIA DE NIÉPCE:








Em 1793, junto com o seu irmão Claude Joseph Nicéphore Niépce ( Homen representado na imagem ) tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari. Niépce retira-se do exército francês com 40 anos para se dedicar a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família tinha ganho com a revolução.
Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa.
Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico.Essas imagens eram em negativo e Niépce queria imagens positivas e que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, por isso, determinou-se a realizar novas tentativas.
FOTOGRAFO ARCHER:

Os avanços na fotografia foram rápidos, correspondendo ao enorme interesse despertado na época pela actividade. A procura por novos materiais para suporte, por novos processos químicos que encurtassem a exposição, acelerassem a revelação e aperfeiçoassem a fixação das imagens foi incessante. Paralelamente, a busca de meios que facilitassem a disseminação da fotografia também foi espantosa: no espaço de poucos anos surgiram novos formatos e modalidades de câmeras, algumas delas servindo de parâmetro para o futuro e outras destinadas à curiosidade histórica.

Archer homen que se apresenta na imagem em baixo:

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

GEORGE EASTMAN E A DEMOCRATIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA COM A KODAK:






George Eastman nasceu a 12 de Julho de 1854 e faleceu a 14 de Março de 1932. Fundou a Eastman Kodak Company e inventou rolo de filme,assim ajudou a trazer a fotografia.Em 1874, Eastman ficou intrigado com a fotografia, mas não encontrou o processo inábil. Após três anos de experimentação com emulsões de gelatina britânica, Eastman desenvolveu uma placa fotográfica seca, e tornou claro na
Grã - Bretanha e nos E.U.A.
Passado 5 anos, ele começou um negócio fotográfico.Em 1884, Eastman evidenciou um meio fotográfico que passa frágeis placas de vidro com uma foto-emulsão revestidos em rolos de papel.Em 4 de Setembro de 1888, a Eastman recebeu para a sua caixa de câmera de sucesso comercial de filme de rolo. Eastman também registou a marca Kodak, pois a letra "K" tinha sido uma das suas favoritas.